- Ruínas
- Declíve
- Ruína paisagem # 14, 2021
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- Janela
- Continente
- Ruína
- Deslocamento de espaço
- Continente
- Trois vases archeologiques sur table rouge
- Território - obra in situ, 2017
- Eclipse
- Hiatos, 2015
- Concerto a céu aberto
- Concerto a céu aberto
- Ponto de fuga, 2020
- Indício de paisagem
- Iminência solar 90-dias luz, 2016
- Poeira varrida
- L'étre dissout dans le monde
- Poeira varrida
- Natureza morta
- Paisagem Limiar
- Deslocamento de paisagem
- Deslocamento de paisagem
- Spiral walking
Biografia
Em seu trabalho, Medeiros (n. 1991, Rio de Janeiro, Brasil) articula uma abordagem da pintura que ultrapassa a especificidade de seu próprio meio, utilizando recursos da escultura, da performance e da instalação. Nessa perspectiva híbrida do pictórico, Medeiros interroga os meios artísticos além de seus formatos convencionais, onde pinturas e instalações in situ servem para explorar as relações entre espaço, tempo e a corporeidade da arte e do espectador.
Intervindo muitas vezes de maneira direta nos espaços expositivos, Medeiros concebe suas obras a partir de detalhes do lugar, sejam eles materiais, elementos estruturais ou até mesmo sua relação com a iluminação, natural e artificial. Sua prática introduz no espaço uma organicidade ao expor suas entranhas, ou estruturas, fazendo da arquitetura não apenas uma estrutura, mas um corpo específico em si mesmo na experiência da arte.
Através de procedimentos arqueológicos, Medeiros torna visível aquilo que muitas vezes subjaz, nutrindo-se da ideia de ruína, um índice espacial da passagem do tempo. A artista escava as superfícies, como as paredes do espaço expositivo, para trazer à tona as diferentes cores e materiais que ali foram aplicados e que permaneciam esquecidos. Desse modo, Medeiros visa refundar nossa experiência temporal ao expor, simultaneamente, suas sucessivas camadas, cada qual portadora da memória do momento em que foi aplicada, deixando-as coexistir e interpenetrar-se. Medeiros opera entre a construção e a destruição, mostrando sua complementaridade, mais do que seu antagonismo.
Manoela Medeiros vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Medeiros estudou na École Des Beaux-Arts, em Paris, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Exposições individuais incluem: O carnaval da substância, at Nara Roesler (2022), in São Paulo, Brasil; Concerto a céu aberto, na Kubik Gallery (2020), em Porto, Portugal; L'être dissout dans le monde, na Galerie Chloé Salgado (2019), em Paris, França; Poeira varrida, na Galeria Fortes D’Aloia & Gabriel (2017), em São Paulo, Brasil; e Falling Walls, na Double V Gallery (2017), em Marselha, França. Entre exposições coletivas encontram-se: Arqueologias no presente, na Nara Roesler (2021), em São Paulo, Brasil; Recyclage / Surcyclage, na Fondation Villa Datris (2020), na L'Isle-sur-la-Sorgue, França; Reservoir, no 019 (2020), em Ghent, Bélgica; Vivemos na melhor cidade da América do Sul, na Fundação Iberê Camargo (FIC) (2018), em Porto Alegre, Brasil; Espaces témoins, na Praz Delavallade (2018), em Paris, França; 67eme Prix Jeune Création, la Galerie Thaddaeus Ropac (2017), em Paris, França; 62eme Salon Montrouge (2017), em Paris, França; In Between, na Galeria Bergamin & Gomide (2016), em São Paulo, Brasil; 11º Abre Alas, na Gentil Carioca, (2015), no Rio de Janeiro, Brasil; entre outras.
Exposições
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o carnaval da substância
manoela medeiros 26.11.2022 - 21.1.2023Nara Roesler São Paulo tem o prazer de anunciar O carnaval da substância, primeira individual da artista Manoela Medeiros na galeria. Acompanhada de texto de...Leia mais -
arqueologias no presente
núcleo curatorial nara roesler e luis pérez-oramas 27.11.2021 - 29.1.2022Nara Roesler São Paulo apresenta Arqueologias no presente , um diálogo entre as obras de Cao Guimarães (n. 1965) e Manoela Medeiros (n. 1991). A...Leia mais