Amelia Toledo, Antonio Dias, Laura Vinci e Paulo Bruscky integram a exposição “Condenado ao Moderno?”, recorte curatorial de Carlos Alexandre da coleção Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, no Instituto Figueiredo Ferraz. A mostra se dá por ocasião da comemoração dos cem anos da Semana de Arte Moderna de São Paulo, visando contribuir com a produção de conhecimento e a expansão do “campo de visão” em torno do tema.
“Ao todo, a mostra apresenta cerca de sessenta obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, livros de artista, fotografias e vídeos. Deste modo, pretende-se fomentar a reflexão acerca do que seria (prática e conceitualmente) o modernismo, o moderno e o pretenso projeto de modernidade que a cultura ocidental impetrou desde o final do século XVIII, que, sendo considerado “vivo” ou ultrapassado, ainda é objeto de debate e disputa no campo cultural. No que diz respeito à arte contemporânea (particularmente, o conjunto de obras da coleção Figueiredo Ferraz), é de interesse dessa exposição investigar – privilegiando a dúvida e se afastando de dicotomias e revisionismos – o modo como os ecos da modernidade e do movimento artístico-cultural modernista se articulam e se friccionam com a “arte do nosso tempo”, sem se presumir, evidentemente, a renúncia às suas próprias questões”, afirma, em texto, o curador da exposição.
Saiba mais sobre a exposição aqui.