No sábado, 27 de agosto, será inaugurada a exposição Laberintos, com curadoria de Cecilia Jaime e Mayra Zolezzi . Ao longo das quatro salas da Fundação Proa , pretende-se refletir sobre esta construção que, segundo Jorge Luis Borges : “É curioso que o homem construa um espaço para se perder”.
Partindo do mito de Teseu e do Minotauro, e percorrendo diversas culturas ao longo do tempo, a presença do labirinto e seus diversos significados aparecem na construção de obras de artistas contemporâneos em diálogo com outras imagens antigas.
As gravuras da cidade de Jericó, os planos de León Ferrari, ou as construções de Piranesi, são alguns dos temas para aprofundar o conceito de labirinto na civilização e em nós mesmos.
As circunstâncias atuais também nos fazem vislumbrar o labirinto como um tempo para viajar até descobrir uma saída, que sempre se encontra.
Usando a tecnologia, os espaços são transformados graças à criatividade dos artistas: Dan Graham, Giovanni Battista Piranesi, Michelangelo Pistoletto, Regina Silveira, Jorge Miño, Horacio Zabala, entre muitos outros.