Nara Roesler tem o prazer de anunciar a representação do artista mexicano Jose Dávila (Guadalajara, 1974). Há mais de duas décadas Dávila tem se estabelecido no cenário artístico internacional com uma prática marcada pela abordagem da linguagem e da tradição escultórica a partir de uma perspectiva centrada na articulação entre a "vontade construtiva" e os princípios físicos que regem a natureza.
O trabalho de Dávila é essencialmente multidisciplinar, pois além de esculturas, objetos, instalações e intervenções, ele faz uso de suportes bidimensionais. Em sua obra escultórica, a especificidade dos materiais utilizados, a sua origem, o seu valor simbólico e as suas características formais revelam-se essenciais. As oposições são observadas por Dávila sob diferentes perspectivas. Ele tanto faz uso da associação entre imagem e palavra; assim como constrói arranjos que variam entre a harmonia e a desordem, a fragilidade e a resistência, a calma e a tensão.
O artista já teve mais de sessenta exposições individuais, além de frequentemente participar de eventos e exposições coletivas relevantes ao redor do mundo, tais como a 16a Bienal de Lyon (2022),13a Bienal de Havana (2019), e a 10a Bienal do Mercosul (2015). Sendo um artista premiado cujo trabalho está presente em diversas coleções institucionais, Dávila, desenvolve em seu trabalho, um olhar aguçado para o espaço e para a análise de forças físicas, como massa, equilíbrio e materialidade, estabelecendo um repertório formal que dialoga com a história da arte.
Com o início da representação de José Davila, Nara Roesler espera estreitar e fortalecer as relações entre artistas e instituições latinoamericanos e será marcada pela realização de Um pirata, um poeta, um peão e um rei, primeira individual do artista no Brasil, que abre ao público no próximo dia 11 de novembro.