Brígida Baltar participa da mostra de vídeos "É Concebível que meus olhos estivessem abertos", com curadoria de Analu Cunha e Alessandra Bergamaschi, e que apresenta uma seleção que segue uma linha que busca o feminino como tópico relacionado a esse outro não revelado e não revelável, uma gama de forças psíquicas e sociais sobre as quais os indivíduos têm pouco ou nenhum controle, e que, por isso, causam medo e tendem historicamente a ser reprimidas: na vida, mas também na arte.
Como parte do primeiro programa, o vídeo Quando fui carpa e quase virei dragão (2004), traz uma narrativa em que a natureza se transforma em fábula, inspirada nas tradições orientais, onde a carpa é um símbolo de fortaleza e resistência. Os peixes nadam contra a correnteza até atingir a nascente. Segundo a mitologia, quando isso acontece, as carpas se transformam em belos dragões.
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