Com curadoria da portuguesa Marta Mestre e curadoria adjunta da brasileira Pollyana Quintella, a exposição se volta para as relações entre língua e linguagem. A seleção de trabalhos e artistas volta-se para aqueles possuem expressão em língua portuguesa, em especial as variantes de Portugal e do Brasil, interrogando o mito de unidade linguística. A mostra volta-se justamente para explorar a polifonia em trabalhos que tensionam a linguagem. Paulo Bruscky, um dos principais nomes da arte conceitual brasileira, participa da mostra com dois trabalhos, ambos de 1977. O primeiro é a colagem Poazia, e o segundo é o registro da icônica performance Poesia viva. Bruscky é reconhecido pelo uso da linguagem em seus trabalhos, explorando as possibilidades imagéticas da linguagem, reinvestindo nosso cotidiano de lirismo.