Nara Roesler tem o prazer em anunciar a representação da artista brasileira Mônica Ventura (n. 1985, São Paulo, Brasil). A prática multidisciplinar de Ventura, que abrange vídeo, escultura e pintura, explora as complexas intersecções do feminino e da racialidade, mergulhando em elementos culturais pré-coloniais, como a arquitetura afro-ameríndia e técnicas artesanais, como forma de reconexão pessoal.
"A ancestralidade é uma chave para lembrarmos quem somos e continuaremos a nos desligar do plano colonizador que visa polir a individualidade", explica a artista. Com uma abordagem que combina força e delicadeza feminina, Ventura desafia o formalismo estético, criando, no que ela chama de um "belo ruído organizado" que convida à reflexão sobre identidade, memória e poder.
Mônica Ventura vive e trabalha em São Paulo, Brasil. É formada em Desenho Industrial pela FAAP e mestre em Poéticas Visuais (PPGAV) pela ECA-USP, suas exposições individuais incluem A Noite Suspensa ou o que posso aprender com o Silêncio no Instituto Inhotim (2023) e O Sorriso de Acotirene no Centro Cultural São Paulo (2018). Seu trabalho também foi apresentado em importantes exposições coletivas em instituições como a Ford Foundation, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu da República, Instituto Moreira Salles, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Museu de Arte de São Paulo. Seu trabalho também integra as coleções do Instituto Inhotim e da Pinacoteca de São Paulo.
No próximo dia 22 de março, a artista apresenta Daqui um lugar, uma instalação site-specific para o Octógono da Pinacoteca de São Paulo, com curadoria de Lorraine Mendes.
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