É com orgulho que anunciamos a primeira galeria brasileira a ter uma sede em Nova York. No início de janeiro de 2021, mudaremos do Upper East Side para um novo espaço no Chelsea. Localizado na 511 West 21st Street, o espaço de 420 metros quadrados projetado pelo arquiteto brasileiro Miguel Pinto Guimarães oferecerá para a audiência nova-iorquina e global exposições de artistas brasileiros e internacionais fundamentais para a contemporaneidade.
“Imaginamos a galeria do Chelsea atuando como um epicentro ativo em constante transformação, de intercâmbio artístico brasileiro e internacional. Esse momento de crescimento traz muito orgulho para nós: temos espaço para retribuir, apoiar e nos conectar mais profundamente com a enorme infraestrutura de artistas, colecionadores, curadores, instituições e amantes de arte em Nova York ”, afirma Nara Roesler, fundadora da Galeria.
A programação inaugural da galeria se inicia sob a orientação curatorial de Luis Pérez-Oramas com uma série de cinco mostras que, até o final de fevereiro, funcionarão como uma introdução ao nosso repertório de artistas. Essas exposições curtas mas informativas, envolverão grandes nomes, como Antonio Dias, Paul Ramirez Jonas, Berna Reale, Karin Lambrecht, Cristina Canale, Maria Klabin, Tomie Ohtake, Artur Lescher e Milton Machado. Ex-curador de Arte Latino-Americana do MoMA, Pérez-Oramas se uniu ao time da galeria em 2019 como Diretor Artístico. Nesta função, ele lidera o Roesler Curatorial Project, que promove o diálogo global entre artistas, curadores e pesquisadores por meio de um programa robusto, questionador e em constante expansão, que abrange exposições, publicações, bolsas e iniciativas de pesquisa.
Em fevereiro, a primeira grande mostra individual se centrará na artista Amelia Toledo (1926-2017), cujo acervo passa a ser representado pela galeria. Toledo é um dos principais nomes da arte brasileira a ser ainda amplamente reconhecido pelo público internacional. Seu trabalho, ousado em estilo e variação material, indo da escultura à performance, dos acessórios corporais à pintura, é uma profunda reflexão sobre nossas relações com a fluidez material e a natureza.
“Estamos entusiasmados em apresentar uma série de instalações e uma individual do trabalho de Amelia Toledo no espaço ampliado da galeria, oferecendo um novo local para se experienciar diretamente a arte em Nova York”, disse o sócio Daniel Roesler. “Esse tem sido um ano estranho para se expor e vivenciar a arte, por isso estamos felizes em ter encontrado um local permanente em uma das cidades mais resilientes dos Estados Unidos. Este é um lugar onde podemos estimular nossos artistas, construir nossa comunidade e fortalecer as relações com os bairros vizinhos.”
Devido às circunstâncias impostas pelos protocolos de saúde relacionados à crise da Covid-19, a galeria será aberta a um número limitado de visitantes. Agendamentos com antecedência são incentivados, mas não obrigatórios.