- Instruções para administração de fazendas III, 2021
- O fim condizente com o começo 3, 2021
- O progresso do regresso 2, 2021
- O progresso do regresso 3, 2021
- O vendedor de miniaturas 2, 2021
- Olhos distantes se camuflam na paisagem, 2021
- Altar Marajoara, 2020
- A quem devo pagar a minha indulgência , 2019
- Anunciação vazia, 2019
- O poder e a glória do pecado, 2019
- Back to Olympia, 2017
- Impressões sobre arquitetura fria, 2017
Biografia
André Griffo (n. 1979, Barra Mansa, Brasil) demarca sua prática artística – permeada por esculturas, instalações e sobretudo pinturas – a partir da estratégia de relacionar os espaços por ele apropriados com referências históricas e contemporâneas. O artista volta-se para a crítica das estruturas de poder, em especial as ficções por elas criadas para a manutenção do controle dos indivíduos. Griffo nos convida a dar atenção aos mínimos detalhes, refletindo em sua obra as muitas violências que dão corpo às narrativas hegemônicas da história do Brasil e suas ruínas. Discute, por exemplo, as permanências dos efeitos da economia escravocrata na formação histórica brasileira e os mecanismos das instituições religiosas na fundação de imaginários que visam a submissão dos fiéis. A produção de Griffo perpassa o documental e o ficcional; com a sobreposição de tempos e realidades, seus trabalhos permitem expor os pensamentos dos indivíduos de uma determinada sociedade, seus valores e mudanças, e, em certas ocasiões, testemunhar a imutabilidade das coisas.
Entre suas principais exposições individuais destacam-se: Voarei com as asas que os urubus me deram (Galeria Nara Roesler, São Paulo, 2022); Objetos sobre arquitetura gasta (Centro Cultural São Paulo, 2017); Intervenções pendentes em estruturas mistas (Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2015). Também apresentou obras em coletivas como: Parada 7 Arte em Resistência (Centro Cultural da Justiça Federal RJ, 2022); Casa Carioca (Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2020/21); Sobre os ombros de gigantes, Galeria Nara Roesler, NY, EUA, 2021; 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2019); Ao amor do público (Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2015); Aparições (Caixa Cultural, Rio de Janeiro, 2015); e Instabilidade estável (Paço das Artes, São Paulo, 2014). Em 2019 foi contemplado com a bolsa Marin Community Foundation Fellowships para a residência Vermont Studio Center, EUA e em 2013 foi bolsista no Programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, ministrado pelos professores Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos.
Suas obras integram coleções públicas e privadas, tais como: Denver Art Museum; Kistefos Museum (Noruega); Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro); Museu da Fotografia (Fortaleza, CE ); Instituto Itaú Cultural (São Paulo) e Instituto PIPA (Rio de Janeiro).
Exposições
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