manilas bar – casa da marinalva - da série em torno dos meus marítimos, 2014

Biografia

Virginia de Medeiros (n. 1973, Feira de Santana, Brasil) utiliza estratégias documentais como forma de transgredir relatos hegemônicos, dando voz e visibilidade aos indivíduos tradicionalmente negligenciados pela história. Para isso, a artista lida com pressupostos comuns aos campos da arte e do documentário: o deslocamento, a participação e a fabulação.

 

Medeiros não captura o outro, mas registra sua imagem, abrindo espaço para que ele também narre sua experiência, apostando na singularidade dos indivíduos e situações. Ela tem utilizado a fotografia e o vídeo como ferramenta de representação de identidades e subjetividades tradicionalmente deixadas de lado, tais como transsexuais, mulheres, moradores de rua. As imagens costumam surgir de um processo imersivo de pesquisa e vivência com o retratado, minimizando os excessos de um olhar etnográfico que venha carregado de pressupostos, ao mesmo tempo que amplia a intimidade entre o fotografado e a artista.

 

Virginia de Medeiros vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil. Exposições individuais recentes incluem: Clamor, no Instituto Tomie Ohtake (ITO), em São Paulo, Brasil; 29º Programa de exposições, no Centro Cultural São Paulo (CCSP) (2019), em São Paulo, Brasil; Alma de bronze, na Ocupação Nove de Julho (2018), em São Paulo, Brasil; Studio Butterfly e outras fábulas, na Galeria Fayga Ostrower, Complexo Cultural Funarte (2018), em Brasília, Brasil. Participou de bienais como: 11ª Bienal de Berlim, Alemanha (202o); Jogja Biennale 14, Indonésia (2017); 27ª e 31ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (2006 e 2014). Entre suas exposições coletivas recentes, destacam-se: Ao que vai nascer, na Nara Roesler (2022), em São Paulo, Brasil; À Nordeste, no Sesc 24 de Maio (2019), em São Paulo, Brasil (219); Love and Ethnology. The Colonial Dialectic of Sensitivity (after Hubert Fichte), na Haus der Kulturen der Welt (HKW) (2019), em Berlim, Alemanha; Arte Democracia Utopia – Quem não luta tá morto, no Museu de Arte do Rio (MAR) (2018), em Rio de Janeiro, Brasil; Forms of Resistance, na Golden Thread Gallery (2017), em Londres, Reino Unido, e Histórias da sexualidade, no Museu de Arte de São Paulo (MASP) (2017), em São Paulo, Brasil. Suas obras fazem parte de importantes acervos institucionais como: 

Associação Cultural Videobrasil, São Paulo, Brasil; Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, Brasil; Instituto de Arte Contemporânea de Inhotim , Brumadinho, Brasil; Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.

 

Exposições

Notícias

Press

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    Folha de S. Paulo 11.8.2018
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    Paula Alzugaray, Select 21.5.2018
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    DasArtes 21.3.2018