Biografia

Apesar de ter iniciado sua carreira na primeira metade dos anos 1980 (quando a pintura ocupava lugar central na prática artística), é na utilização de diversas mídias que Marcos Chaves (n. 1961, Rio de Janeiro, Brasil) encontra uma das marcas de sua obra, que transita livremente entre a produção de objetos, esculturas, instalações, fotografias, vídeos, palavras e sons. Essa variedade realiza-se em consonância com  seu trabalho profundamente crítico e que, não obstante a coerência, permanece aberto a interpretações, especialmente em função da marcada presença de humor e ironia.

 

Em sua obra, é frequente a apropriação de pequenos elementos ou cenas da vida cotidiana, que evidenciam, de maneira direta, ou a partir de pequenas intervenções, o caráter extraordinário que pode habitar no prosaico. Sua produção se insere, de maneira renovada, na longa tradição de artistas que tensionam a relação entre imagem e linguagem ao propor, por exemplo, títulos sutilmente ambíguos e divertidos, que conduzem a uma reflexão bem-humorada sobre a sociedade e a cultura.

 

Marcos Chaves vive e trabalha atualmente no Rio de Janeiro, Brasil. Algumas de suas mostras individuais recentes incluem: Marcos Chaves: as imagens que nos contam, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) (2021), no Rio de Janeiro, Brasil; Marcos Chaves no MAR, no Museu de Arte do Rio (MAR) (2019), no Rio de Janeiro, Brasil; Eu só vendo a vista, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-Niterói) (2017), no Rio de Janeiro, Brasil; Marcos Chaves, na Carpe Diem Arte e Pesquisa (2016), em Lisboa, Portugal, e Marcos Chaves – ARBOLABOR, no Centro de Arte de Caja de Burgos (CAB), em Burgos, na Espanha. Apresentou trabalhos na 17ª Bienal de Cerveira, Portugal (2013), 54ª Venice Biennale, Itália (2011); Manifesta 7, Itália (2008), e também nas coletivas: Utopias e distopias, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) (2022), em Salvador, Brasil; Alegria – A natureza-morta nas coleções MAM Rio, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) (2019), Rio de Janeiro, Brasil; Inside the Collection – Approaching Thirty Years of the Centro Pecci (1988-2018), Centro per l'Arte Contemporanea Luigi Pecci (2018), Prato, Itália; Troposphere – Chinese and Brazilian Contemporary Art, Beijing Minsheng Art Museum (2017), Pequim, China; Brasil, Beleza?! Contemporary Brazilian Sculpture, Museum Beelden aan Zee (2016), Haia, Países Baixos. Suas obras integram as coleções do: Centro de Arte de Caja de Burgos (CAB), Burgos, Espanha; Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), Rio de Janeiro, Brasil; The Ella Fontanals-Cisneros Collection, Miami, EUA.

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